terça-feira, 17 de setembro de 2013

Morre um gênio





Chacrinha foi um grande comunicador de rádio e o maior nome da televisão no Brasil, como apresentador de programas de auditório, enorme sucesso dos anos 1950 aos 1980. Foi o autor da célebre frase: "Na televisão, nada se cria, tudo se copia". Em seus programas de televisão, foram revelados para o país inteiro nomes como Roberto Carlos, Paulo Sérgio e Raul Seixas, entre muitos outros.

Anualmente, lançava em seu programa uma marchinha para o Carnaval. Conhecido como Velho Guerreiro, em 1987 foi homenageado pela Escola de Samba carioca Império Serrano com o enredo "Com a boca no mundo - Quem não se comunica se trumbica", foi a única vez que desfilou numa escola de samba, surgiu no último carro alegórico, que reproduzia o cenário de seu programa, rodeado de chacretes, de Russo (seu assistente de palco) e Elke Maravilha.
Em Outubro de 1987 recebeu, dos professores Annita Gorodicht e Paulo Alonso, o título de "doutor honoris causa" da Faculdade da Cidade, no Rio.
Seu aniversário de 70 anos foi comemorado em setembro de 1987 com um jantar oferecido em sua homenagem pelo então Presidente da República, José Sarney.
Durante o ano de 1988, já doente, foi substituído em alguns programas por Paulo Silvino. Ao voltar à cena, no mês de junho, comandou a atração com João Kléber, até que pudesse se sentir forte novamente.
O último programa Cassino do Chacrinha foi ao ar em 2 de julho de 1988.

Faleceu no dia 30 de junho de 1988 às 23h30 de infarto do miocárdio e insuficiência respiratória (tinha câncer no pulmão) aos 70 anos.


  Sem dúvida nunca vamos esquecer desse gênio da TV.
 
 
 
 
 

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